A proibição do uso em outros cultivos, como nas plantações de arroz, feijão, trigo, algodão e várias outras, já está valendo no Brasil desde outubro de 2017, quando a Anvisa deliberou pelo banimento do uso de produtos agrotóxicos à base de Carbofurano, concedendo seis meses de prazo para sua descontinuação nas culturas de banana, café e cana-de-açúcar.
As empresas titulares de registro de itens à base de Carbofurano devem fazer o recolhimento dos produtos remanescentes nos estabelecimentos comerciais e em poder dos agricultores até o dia 19/5/2018, em cumprimento à RDC 185, de 18 de outubro de 2017.
No mundo
Destaca-se que o risco inaceitável causado pelo Carbofurano à saúde da população a partir da exposição pela alimentação e pela água foi o motivo da proibição desse ingrediente ativo no Canadá, Estados Unidos e Europa, entre outros países. Portanto, a proibição do produto no Brasil está alinhada às conclusões das agências reguladoras mundiais sobre esse assunto.
Da proibição
Após todas as análises realizadas, a Anvisa concluiu que o uso regular de Carbofurano resulta em níveis de resíduos em alimentos e, principalmente, na água, que representam risco dietético agudo à população brasileira, de efeitos neurotóxicos. O produto também tem potencial de causar toxicidade para o desenvolvimento de seres humanos, que incluem efeitos teratogênicos funcionais (dano ao feto durante a gravidez) e comportamentais (retardo mental, por exemplo). Essas características se enquadram nos critérios proibitivos de registro da Lei 7.802/1989.
Fonte: Anvisa
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