Paulinho nasceu com apenas 6 meses de gestação, passando por três paradas cardíacas, quando teve diagnosticada a paralisia cerebral, que limita sua mobilidade. O jovem já se aventurou na natação, ecoterapia e futsal. Entretanto, foi no judô que encontrou a vocação. “Há 4 anos, durante uma festa de aniversário, fui jogar futebol e cai, me apoiando nos braços. Uma amiga viu e percebeu que eu tinha bastante força nos braços e me indicou o esporte”, contou, ao explicar sua escolha pelo judô como arte marcial. “Aprendi a cair e a me machucar menos”, diz, ostentando diversas medalhas no peito. O esporte também o ajudou no cotidiano, garantindo-lhe mais confiança em sair sozinho na rua.
No ano passado, o atleta foi campeão da Copa Itajaí, em Santa Catarina, e conquistou o bronze na Copa Periquito, em São Paulo, que lhe garantiu a participação no mundial. Em todas 6 lutas competidas na Holanda, venceu todas, lutando com adversários do mundo inteiro: da Alemanha, Suécia, Holanda, Suíça e Romênia, sendo as categorias definidas por peso e limitação. “Participar não é comigo, meu negócio é competir”, garante Paulinho. Agora, o objetivo, segundo Vanazzi, é envolver o poder público no estímulo da criação de uma competição da categoria para o estado. “Aqui no estado não temos categorias específicas para ele””, explica o pai, Jonas Serafim. Além disso, ajustar com a Secretaria de Municipal de Educação a visita de Paulinho às escolas da rede, como forma de estímulo e inspiração para as crianças.
[Foto: Thales Ferreira - MTB 18.891
| Texto: Dyessica Abadi - Estagiária de jornalismo da SMED
| Scom/PMSL]
Fonte: PM de São Leopoldo
Nenhum comentário:
Postar um comentário