sábado, 12 de maio de 2018

Dia da Enfermeira (o): obrigado por cuidar da vida dos outros

Hoje comemora-se o dia da Enfermagem e do Enfermeiro, um profissional que muitas vezes deixa a família dele para cuidar de alguém da Tua, não importando se é dia das mães, natal, ano novo ou qualquer outra data. Saiba que muitas vezes ele gostaria, assim como você, de estar junto da família nessas datas, mas seu dever e amor pelo que faz falam mais alto. Minha mãe, que hoje não está mais entre nós foi, por 31 anos, enfermeira, cuidando de crianças na Maternidade  e UTI Pediátrica do Hospital Centenário, em São Leopoldo. E como era bom encontrar alguém que às vezes me associava a ela, dizendo que seu filho ou parente tinha sido muito bem cuidado e que lhe deviam muito pela sua dedicação ao seu ente querido. Cheguei, por influencia dela, a fazer um curso na área, mas confesso que não teria a mesma devoção e amor que ela tinha pela profissão. 

Portanto, na lembrança de minha mãe, Leontina de Mello Teixeira, venho parabenizar a todos e todas que dedicam grande parte de sua vida para cuidar da vida dos outros, no bom sentido é claro. 

Saiba um pouco mais sobre a Enfermagem

Dia 12 de maio comemora-se mundialmente o Dia do Enfermeiro em homenagem a Florence Nightingale, um marco da enfermagem moderna no mundo e que nasceu em 12 de maio de 1820. No Brasil, além do Dia do Enfermeiro, entre os dias 12 e 20 de maio, comemora-se a Semana da Enfermagem, data instituída em meados dos anos 40, em homenagem a dois grandes personagens da Enfermagem no mundo: Florence Nigthingale e Ana Néri, enfermeira brasileira e a primeira a se alistar voluntariamente em combates militares.

Origem da Profissão

Desde os tempos do Velho Testamento, a profissão de enfermeiro já era reconhecida por aqueles que cuidavam e protegiam pessoas doentes, em especial idosos e deficientes, pois nessa época, tais atitudes garantiam ao homem a manutenção da sua sobrevivência. Nessa época e durante muitos séculos, a enfermagem estava associada ao trabalho feminino, caracterizado pela prática de cuidar de grupos nômades primitivos.

A evolução do trabalho associado ao reconhecimento da prática, em meados do século XVI, a Enfermagem já começa a ser vista como uma atividade profissional institucionalizada e, no século XIX, vista como Enfermagem moderna na Inglaterra.

Enfermeiras Famosas

Nos últimos três séculos, alguns nomes da Enfermagem mundial tornaram-se referência da história da profissão e dos ensinamentos que sua prática propaga através dos tempos. Imortalizadas, algumas delas como Florence e Ana Néri, ainda servem como fonte de inspiração para novos profissionais, para estudiosos, romancistas e interessados na profissão de Enfermeiro.

Florence Nightingale – Dama da Lâmpada

Nascida a 12 de maio de 1820, em Florença, Itália, possuía inteligência incomum, tenacidade de propósitos, determinação e perseverança - o que lhe permitia dialogar com políticos e oficiais do Exército, fazendo prevalecer suas idéias. Dominava com facilidade o inglês, o francês, o alemão, o italiano, além do grego e do latim. Em 1845, em Roma, no desejo de realizar-se como enfermeira, estudou as atividades das Irmandades Católicas e, em 1849, fez uma viagem ao Egito, onde decide servir a Deus, trabalhando em Kaiserswert, Alemanha, entre as diaconisas. Seu primeiro papel como enfermeira de guerra foi em 1854, na Guerra da Criméia.

Ana Néri

Ana Justina Ferreira nasceu em 1813, na Cidade de Cachoeira, na Bahia. Sua vocação como enfermeira começou em meados de 1864, quando seus dois filhos, um médico militar e um oficial do Exército, foram convocados para a Guerra do Paraguai (1864-1870). Ana Néri não resiste à separação da família e coloca-se à disposição do governo para ir à guerra, sendo considerada a primeira enfermeira voluntária do Brasil.

A atuação de Ana Néri na guerra, junto aos feridos, foi incansável. Desdobrou-se como enfermeira, ministrando medicamentos e proporcionando alívio e conforto aos doentes.
Após cinco anos de guerra, Néri retorna ao Brasil e o Governo Imperial lhe concede uma pensão, além de medalhas humanitárias e de campanha; e no período já republicano, o nome Ana Néri foi dado à primeira Escola de Enfermagem oficializada pelo Governo Federal, em 1923, pertencente à Universidade do Brasil. Ana Néri faleceu no Rio de Janeiro, em 20 de maio de 1880, aos sessenta e seis anos.

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