O custo estimado de cada unidade do contêiner-moradia é de R$ 35 mil. Ele tem uma área de 27,6 m², com pé-direito de 2,5 m. As paredes são isotérmicas, ou seja, isolam a residência de excessos de calor ou de frio. “Os contêineres adequados para uso como moradia estão sendo utilizados em muitas cidades. O custo-benefício e a durabilidade são algumas das vantagens deste sistema. Os conjuntos de madeira apresentam problemas de conservação em pouco tempo”, comentou o titular da SMDUH, Marcelo Kohlrausch. O kit de madeira custa R$ 25 mil, mas tem um espaço menor (21 m²) e demanda mais manutenção. Já os recursos para o aluguel social giram em torno aos R$ 11 mil por mês para a Prefeitura.
Ainda segundo o secretário, outros pontos a favor são a sustentabilidade, pelo fato de ser uma obra limpa, com redução de entulho e de uso de recursos naturais como areia e água, e a praticidade, pela flexibilidade e agilidade na montagem, feita em até 60 dias, e por um maior espaço interno para as famílias (27,6 m² contra 21 m² das atuais casas de madeira). Nesta experiência, assistentes sociais da SMDUH vão acompanhar a família moradora e verificar a opinião em relação a questões sobre a qualidade da estrutura, adequação, comodidade e conforto.
Texto: Eduardo Baratto Leonardi
Fotos: Cristiane Franco
Fonte: PM de Esteio
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